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Seguro de Moto - dicas
02/06/2013
Dicas de como pilotar uma moto de forma segura (com segurança) e com a técnica correta, seja na condução em pistas, nas ruas e estradas
Pilotar bem exige inicialmente muita atenção a todos os detalhes que envolvem o ato de guiar; desde ao bom preparo físico aos cuidados com a manutenção do veículo.
Todo bom piloto deve saber da importância de usar bons equipamentos de proteção e de ter o vestuário adequado ao tipo de uso e estilo da moto. Capacetes, botas, luvas, jaquetas, macacões e roupas especiais precisa’’m ser escolhidos com critério e nem sempre o mais barato oferece a proteção mínima, assim como o mais caro não significa a garantia de qualidade. É necessário pesquisar o produto antes de comprá-lo. Às vezes uma conversa com pilotos mais experientes ajuda bastante.
A vestimenta ideal para passeios em ruas e estradas é a tradicional roupa de couro ou gordura não esquecendo das roupas com proteção. Um belo conjunto de jaqueta, calça e botas de couro, sem esquecer do capacete, é o melhor para os pilotos de fim de semana. Não é preciso mais do que isso. Mas para aqueles que se interessam por adrenalina off-road, o cenário passa a ser outro: aqui, o fundamental é um capacete sem viseira dotado de protetor de queixo, óculos especiais de proteção, roupa de tecido leve e resistente, que facilite os movimentos e a transpiração, além de botas de cano longo, com reforço de aço nos bicos e fecho afivelado”.
Nos autódromos, o capacete esportivo com viseira é a primeira aquisição. O macacão deve ser de couro, com reforços e protetores especiais para as costas, ombros, cotovelos e joelhos. As botas e luvas têm de ser de couro macio e com reforços especiais. Isso é importante para ajudar no desgaste físico que se sente numa corrida e para a segurança em caso de acidentes.
Depois de bem protegido, as atenções se voltam para o equipamento. Esse ponto vale mais para os pilotos de rua, porque aqueles que competem sempre estão acompanhados de uma equipe e contam com todos os aparatos de segurança. Por isso, o bom motociclista urbano é o que está sempre muito atento, equipado e com a moto em boas condições.
Todo motociclista deve fazer uma inspeção periódica na moto, checando freios, embreagem, folgas em manetes e pedais, sistema elétrico (farol e pisca), calibragem dos pneus, ajuste dos espelhos e retrovisores, enfim, todos os itens que estão sujeitos a ‘imprevistos’ e que podem prejudicar a pilotagem e a segurança.
A boa postura é outro fator que merece destaque. Compreendem a boa postura: coluna ereta, braços relaxados, estando levemente dobrados para baixo, pés paralelos ao solo e sempre próximos ao freio e pedal de câmbio. São detalhes fundamentais para reações mais rápidas e importantes para o menor desgaste do condutor.
Seja nas pistas ou nas ruas, uma questão que aflige a muitos corredores são as curvas. Nelas, o principal segredo é entrar sempre em velocidade compatível com tipo de moto e piso. A mesma curva é muito diferente de ser feita com uma motocicleta super esportiva, uma custom ou uma trail. Cada uma delas tem seu limite. Saber disso é dever do piloto.
Fazer uma curva envolve estudos da física. Duas forças básicas atuam na moto: a da gravidade, que comprime a moto e o piloto contra o chão, e a força centrífuga, que empurra a moto para fora da curva. Essas grandezas agem sobre a suspensão e os pneus, e é do equilíbrio entre elas e da aderência dos pneus à superfície que depende uma curva bem feita.
Quanto maior e mais pesada for a motoca, mais ela sofrerá com a força centrífuga. O mesmo ocorre com a velocidade: quanto mais rápida, mais se sente o efeito da força centrífuga. E quanto mais fechada for a curva, maior será a ação dessa força.
O segredo de uma curva bem feita é reduzir a velocidade antes de ‘entrar’ nela. Se for necessário frear, use os freios dianteiro e traseiro ao mesmo tempo, antes da curva. O ideal é inclinar a moto e o corpo de acordo com a necessidade, manter a aceleração constante e aumentá-la somente depois de terminada a curva.
Uma manobra que vale à pena conhecer é a do “contra-esterço”. Vamos usar a estrada como exemplo: ao fazer uma curva em velocidade alta, é normal se forçar o guidão para o lado de ‘fora’ do traçado. Essa manobra é chamada ‘contra-esterço’, uma reação natural ao efeito giroscópico das rodas.
O efeito giroscópico surge em velocidade superior a 35 km/h e se torna mais intenso quanto maior for a velocidade. É um fenômeno físico criado pelo movimento giratório das rodas. Sua tendência é mantê-las em pé e rodando em linha reta enquanto existir movimento e velocidade.
A curvatura externa que existe nos pneus de motos também ajuda quando o piloto realiza o ‘contra-esterço’, eliminando a tendência da moto se manter em linha reta, forçando-a a se inclinar e ‘deitar’ para o lado de dentro da curva. Ao forçar levemente o guidão para o lado contrário ao da curva, o condutor facilita o controle da moto, equilibrando as forças que atuam sobre ela. Parece contraditório, mas o ‘contra-esterço’ serve para ajustar a motocicleta à velocidade e ao raio da curva, podendo fazê-la deitar mais ou menos, conforme a necessidade.
Quanto mais força de ‘contra-esterço’ o piloto aplicar sobre o guidão, mais a moto deitará e fechará a curva. A manobra é importantíssima para quem pilota em alta velocidade, mas também extremamente útil em situações normais.
Por fim, e não menos importante, entra a perícia e experiência do piloto. É lógico que isso conta, e muito. Afinal, com o passar dos anos o motociclista desenvolve um estilo próprio de pilotagem e aprende a dominar melhor seu veículo.
Com isto em mente, só resta pegar a motocicleta e encarar aventuras.
Lembrando, claro, do respeito às velocidades nas ruas e estradas.
Pilotar bem exige inicialmente muita atenção a todos os detalhes que envolvem o ato de guiar; desde ao bom preparo físico aos cuidados com a manutenção do veículo.
Todo bom piloto deve saber da importância de usar bons equipamentos de proteção e de ter o vestuário adequado ao tipo de uso e estilo da moto. Capacetes, botas, luvas, jaquetas, macacões e roupas especiais precisa’’m ser escolhidos com critério e nem sempre o mais barato oferece a proteção mínima, assim como o mais caro não significa a garantia de qualidade. É necessário pesquisar o produto antes de comprá-lo. Às vezes uma conversa com pilotos mais experientes ajuda bastante.
A vestimenta ideal para passeios em ruas e estradas é a tradicional roupa de couro ou gordura não esquecendo das roupas com proteção. Um belo conjunto de jaqueta, calça e botas de couro, sem esquecer do capacete, é o melhor para os pilotos de fim de semana. Não é preciso mais do que isso. Mas para aqueles que se interessam por adrenalina off-road, o cenário passa a ser outro: aqui, o fundamental é um capacete sem viseira dotado de protetor de queixo, óculos especiais de proteção, roupa de tecido leve e resistente, que facilite os movimentos e a transpiração, além de botas de cano longo, com reforço de aço nos bicos e fecho afivelado”.
Nos autódromos, o capacete esportivo com viseira é a primeira aquisição. O macacão deve ser de couro, com reforços e protetores especiais para as costas, ombros, cotovelos e joelhos. As botas e luvas têm de ser de couro macio e com reforços especiais. Isso é importante para ajudar no desgaste físico que se sente numa corrida e para a segurança em caso de acidentes.
Depois de bem protegido, as atenções se voltam para o equipamento. Esse ponto vale mais para os pilotos de rua, porque aqueles que competem sempre estão acompanhados de uma equipe e contam com todos os aparatos de segurança. Por isso, o bom motociclista urbano é o que está sempre muito atento, equipado e com a moto em boas condições.
Todo motociclista deve fazer uma inspeção periódica na moto, checando freios, embreagem, folgas em manetes e pedais, sistema elétrico (farol e pisca), calibragem dos pneus, ajuste dos espelhos e retrovisores, enfim, todos os itens que estão sujeitos a ‘imprevistos’ e que podem prejudicar a pilotagem e a segurança.
A boa postura é outro fator que merece destaque. Compreendem a boa postura: coluna ereta, braços relaxados, estando levemente dobrados para baixo, pés paralelos ao solo e sempre próximos ao freio e pedal de câmbio. São detalhes fundamentais para reações mais rápidas e importantes para o menor desgaste do condutor.
Seja nas pistas ou nas ruas, uma questão que aflige a muitos corredores são as curvas. Nelas, o principal segredo é entrar sempre em velocidade compatível com tipo de moto e piso. A mesma curva é muito diferente de ser feita com uma motocicleta super esportiva, uma custom ou uma trail. Cada uma delas tem seu limite. Saber disso é dever do piloto.
Fazer uma curva envolve estudos da física. Duas forças básicas atuam na moto: a da gravidade, que comprime a moto e o piloto contra o chão, e a força centrífuga, que empurra a moto para fora da curva. Essas grandezas agem sobre a suspensão e os pneus, e é do equilíbrio entre elas e da aderência dos pneus à superfície que depende uma curva bem feita.
Quanto maior e mais pesada for a motoca, mais ela sofrerá com a força centrífuga. O mesmo ocorre com a velocidade: quanto mais rápida, mais se sente o efeito da força centrífuga. E quanto mais fechada for a curva, maior será a ação dessa força.
O segredo de uma curva bem feita é reduzir a velocidade antes de ‘entrar’ nela. Se for necessário frear, use os freios dianteiro e traseiro ao mesmo tempo, antes da curva. O ideal é inclinar a moto e o corpo de acordo com a necessidade, manter a aceleração constante e aumentá-la somente depois de terminada a curva.
Uma manobra que vale à pena conhecer é a do “contra-esterço”. Vamos usar a estrada como exemplo: ao fazer uma curva em velocidade alta, é normal se forçar o guidão para o lado de ‘fora’ do traçado. Essa manobra é chamada ‘contra-esterço’, uma reação natural ao efeito giroscópico das rodas.
O efeito giroscópico surge em velocidade superior a 35 km/h e se torna mais intenso quanto maior for a velocidade. É um fenômeno físico criado pelo movimento giratório das rodas. Sua tendência é mantê-las em pé e rodando em linha reta enquanto existir movimento e velocidade.
A curvatura externa que existe nos pneus de motos também ajuda quando o piloto realiza o ‘contra-esterço’, eliminando a tendência da moto se manter em linha reta, forçando-a a se inclinar e ‘deitar’ para o lado de dentro da curva. Ao forçar levemente o guidão para o lado contrário ao da curva, o condutor facilita o controle da moto, equilibrando as forças que atuam sobre ela. Parece contraditório, mas o ‘contra-esterço’ serve para ajustar a motocicleta à velocidade e ao raio da curva, podendo fazê-la deitar mais ou menos, conforme a necessidade.
Quanto mais força de ‘contra-esterço’ o piloto aplicar sobre o guidão, mais a moto deitará e fechará a curva. A manobra é importantíssima para quem pilota em alta velocidade, mas também extremamente útil em situações normais.
Por fim, e não menos importante, entra a perícia e experiência do piloto. É lógico que isso conta, e muito. Afinal, com o passar dos anos o motociclista desenvolve um estilo próprio de pilotagem e aprende a dominar melhor seu veículo.
Com isto em mente, só resta pegar a motocicleta e encarar aventuras.
Lembrando, claro, do respeito às velocidades nas ruas e estradas.